Infância
Aninha Pula amarelinha Henrique Brinca de pique Marilia De mãe e filha Marcelo É o rei do castelo Mariazinha Sua rainha Carola Brinca de bola Renato De gato e rato João De policia e ladrão Joaquim Anda de patins Tieta De bicicleta E Janete De patinete Lucinha! Brinca sozinha Você quer brincar Comigo?
(Sônia Miranda)
O Relógio
Passa tempo, tic-tac Tic-tac, passa hora Chega logo, tic-tac e Vai-te embora Passa tempo Bem depressa Não atrasa não Demora Que já estou Muito cansado Já perdi Toda alegria De fazer meu tic-tac Dia e noite-noite e dia Tic-tac Tic-tac Tic-tac…
(Vinícius de Moraes)
As Borboletas
Brancas Azuis Amarelas E pretas Brincam Na luz As belas Borboletas
Borboletas brancas São alegres e francas
Borboletas azuis Gostam muito de luz.
As amarelinhas São tão bonitinhas
E as pretas então... Oh, que escuridão!
(Vinícius de Moraes)
Grilo Grilado
O grilo Coitado Anda grilado E eu sei O que há. Salta pra aqui, Salta pra ali, Cri-cri pra cá, Cri-cri pra lá. O grilo coitado Anda grilado E não quer contar. No fundo Não ilude, É só reparar Em sua atitude Pra se desconfiar. O grilo Coitado Anda grilado E quer um analista E quer um doutor. Seu grilo, Eu sei: O seu grilo É um grilo De amor.
(Elias José)
Cadê
Nossa! Que escuro! Cadê a luz? Dedo apagou. Cadê o dedo? Entrou no nariz. Cadê o nariz? Dando um espirro. Cadê o espirro? Ficou no lenço. Cadê o lenço? Dentro do bolso. Cadê o bolso? Foi com a calça. Cadê a calça? No guarda-roupa. Cadê o guarda-roupa? Fechado à chave. Cadê a chave? Homem levou. Cadê o homem. Está dormindo De luz apagada. Nossa! Que escuro!
(José Paulo Paes)
Desistência
O menino Tonho Mexendo no lixo Achou um sonho E pôs-se a sonhar.
Com queijo de nuvens, Bolachas de estrela, Pastéis de luar.
O sonho era duro E estava mofado. E ele desistiu De sonhar acordado.
(Maria Dinorah)
O Galo Aluado
O galo aluado Subiu no telhado, Sentiu-se tão só, Cocorissó, cocorissó! O galo aluado Subiu no telhado E chamou pelo sol, Cocorissol, cocorissol! O galo aluado Subiu no telhado E viu o caracol, Cocoricol, cocoricol! O galo aluado Subiu no telhado E exclamou para o cão: Cocoricão! Cocoricão! O galo aluado Subiu no telhado
Um ar de felicidade. E saudou a luaCocorilua, cocorilua! O galo aluado Cochilou no telhado E ouviu assustado, Cocorigalo, cocorigalo! Eram o caracol, O cão, a lua e o sol, Que acuadiam Ao triste chamado Do galo aluado.
(Sergio Caparelli)
O Olho da Janela
Agora lá se vai a pessoa quadrada Agora lá se foi a pessoa redonda Agora lá se foi, agora lá se vão.
Nunca mais voltará, nunca mais voltarão.
Um dia voltará a pessoa-quadrada? Um dia voltará a pessoa-redonda? Um dia voltará, um dia voltarão?
Um dia voltará, um dia voltarão:
A pé ou de avião um dia voltarão. Um dia voltará a pessoa quadrada. Um dia voltará a pessoa redonda:
No dia do juízo, a pé ou de avião.
(Murilo Mendes)
O Circo Chegou
De onde vem esse cheiro novo Esse cheiro de aventura? E esse brilho, esse barulho Embrulhado a manhã? Vem de onde, vem de onde Essa vontade de dançar? Até as nuvens, ansiosas, Fazem fila no céu Para ver o que que há: Foi o circo que chegou Espalhando na cidadeUm ar de felicidade.
(Roseana Murray)
Infância
Aninha
Pula amarelinha
Henrique
Brinca de pique
Marilia
De mãe e filha
Marcelo
É o rei do castelo
Mariazinha
Sua rainha
Carola
Brinca de bola
Renato
De gato e rato
João
De policia e ladrão
Joaquim
Anda de patins
Tieta
De bicicleta
E Janete
De patinete
Lucinha!
Brinca sozinha
Você quer brincar
Comigo?
(Sônia Miranda)
O Relógio
Passa tempo, tic-tac
Tic-tac, passa hora
Chega logo, tic-tac e
Vai-te embora
Passa tempo
Bem depressa
Não atrasa não
Demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda alegria
De fazer meu tic-tac
Dia e noite-noite e dia
Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac…
(Vinícius de Moraes)
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas
E as pretas então...
Oh, que escuridão!
(Vinícius de Moraes)
O grilo
Coitado
Anda grilado
E eu sei
O que há.
Salta pra aqui,
Salta pra ali,
Cri-cri pra cá,
Cri-cri pra lá.
O grilo coitado
Anda grilado
E não quer contar.
No fundo
Não ilude,
É só reparar
Em sua atitude
Pra se desconfiar.
O grilo
Coitado
Anda grilado
E quer um analista
E quer um doutor.
Seu grilo,
Eu sei:
O seu grilo
É um grilo
De amor.
(Elias José)
Nossa! Que escuro!
Cadê a luz?
Dedo apagou.
Cadê o dedo?
Entrou no nariz.
Cadê o nariz?
Dando um espirro.
Cadê o espirro?
Ficou no lenço.
Cadê o lenço?
Dentro do bolso.
Cadê o bolso?
Foi com a calça.
Cadê a calça?
No guarda-roupa.
Cadê o guarda-roupa?
Fechado à chave.
Cadê a chave?
Homem levou.
Cadê o homem.
Está dormindo
De luz apagada.
Nossa! Que escuro!
(José Paulo Paes)
O menino Tonho
Mexendo no lixo
Achou um sonho
E pôs-se a sonhar.
Com queijo de nuvens,
Bolachas de estrela,
Pastéis de luar.
O sonho era duro
E estava mofado.
E ele desistiu
De sonhar acordado.
(Maria Dinorah)
O galo aluado
Subiu no telhado,
Sentiu-se tão só,
Cocorissó, cocorissó!
O galo aluado
Subiu no telhado
E chamou pelo sol,
Cocorissol, cocorissol!
O galo aluado
Subiu no telhado
E viu o caracol,
Cocoricol, cocoricol!
O galo aluado
Subiu no telhado
E exclamou para o cão:
Cocoricão! Cocoricão!
O galo aluado
Subiu no telhado
Um ar de felicidade.
Cocorilua, cocorilua!
O galo aluado
Cochilou no telhado
E ouviu assustado,
Cocorigalo, cocorigalo!
Eram o caracol,
O cão, a lua e o sol,
Que acuadiam
Ao triste chamado
Do galo aluado.
(Sergio Caparelli)
O Olho da Janela
Agora lá se vai a pessoa quadrada
Agora lá se foi a pessoa redonda
Agora lá se foi, agora lá se vão.
Nunca mais voltará, nunca mais voltarão.
Um dia voltará a pessoa-quadrada?
Um dia voltará a pessoa-redonda?
Um dia voltará, um dia voltarão?
Um dia voltará, um dia voltarão:
A pé ou de avião um dia voltarão.
Um dia voltará a pessoa quadrada.
Um dia voltará a pessoa redonda:
No dia do juízo, a pé ou de avião.
(Murilo Mendes)
De onde vem esse cheiro novo
Esse cheiro de aventura?
E esse brilho, esse barulho
Embrulhado a manhã?
Vem de onde, vem de onde
Essa vontade de dançar?
Até as nuvens, ansiosas,
Fazem fila no céu
Para ver o que que há:
Foi o circo que chegou
Espalhando na cidadeUm ar de felicidade.
(Roseana Murray)
NUM SÓ LUGAR, POEMAS INFANTIS. ADOREI.
ResponderExcluirNUM SÓ LUGAR, POEMAS INFANTIS. ADOREI.
ResponderExcluir